sábado, 8 de outubro de 2011

Freud, a psique, a sexualidade, o sonho e o amor.

 [Amor. Sonho. Freud. Sexo. Sonhar-com-você]

O que subjaz da perda do amor sequer verificado? Um ao qual a percetibilidade não tenha logrado aderir nas paredes do coração? A psique em Freud, antes de ser uma entidade física, é uma estrutura de significado que tem a ver com processos simbólicos, que cobra interpretação, até para ser reconhecida como vida psíquica, um modelo behaviorista.

Não procedem as críticas de que o estudioso houvera sido influenciado por um positivismo e por um vitalismo sexualista, já que grande parte de sua produção está ligada à sexualidade. Em Interpretação dos sonhos, vê-se um Freud ligando o sonho a um desejo, em termos de realização, no sentido de que o desejo não fosse compreendido num nível de seu conteúdo manifesto.

Se todo sonho contém, como ensinado, uma mensagem escondida relacionada à sexualidade do sonhador, por que não se sonha cotidianamente com o ser amado? Seria porque o amor é negado no plano da sexualidade ou porque o amor é insuficiente?

Freud também ensina e define o conceito de deslocamento, uma das formas de se sonhar sob disfarce da mensagem inconsciente que, juntamente com o conceito de condensação, é um dos lados primários do sonhar. Pela condensação, o sonhar é pobre, é aquém de o que a mente consegue abstrair, por outro lado é um sinal de realidade efetiva, já que ligado ao desejo.

Às vezes sonhar com “você” é tão bom, é tão juntivo, perfectibilizador, justo e gozal... Jean Menezes de Aguiar.

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