domingo, 25 de dezembro de 2011

Natal, fim de festa

Por que o fim-de-festa-Natal pensamos tanto, nos cobramos tanto? Se devemos mudar, se fizemos correto ou não. Por que somos tão exigentes conosco, cruéis mesmo. Isso não quer dizer radicalismos e mudanças de 180 graus, passar a ser devassos e imorais, lenientes e sujos, meio que a la Borges. Há dois vetores aí: a inteligência e o coração. Devemos ouvir a ambos. A inteligência nos dá voos maravilhosos, nos ensina a decidir menos erradamente ou nos faz maravilhar com o novo livro de Alain Touraine. Mas o voo do coração é o que mais nos completa e mima, é o que nos acaricia pelo olhar da delicadeza do amor, um que mostra a essência da vida. O certo é que podemos ouvir o coração e a inteligência ao mesmo tempo, sem qualquer entrechoque. Jean Menezes de Aguiar.

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