Ontem estava no I Congresso Nacional Contra a Corrupção quando chegou Hélio Bicudo com sua filha. Imediatamente todos pararam para ver e homenagear aquele jurista e imediatamente me veio em mente uma lembrança do passado, quando eu conheci Miguel Reale, igualzinho, escudado por sua filha. Foram cenas iguais de carinho no meu coração. Minha vontade era dar um beijo na filha de Hélio Bicudo por ela levar aquele ícone até nós. Como essas filhas acabam sendo importantes para esses pais; como o lado materno dessas meninas em cuidar e saber o que é melhor para eles acaba sendo tão decisivo, e eles que um dia foram tão poderosos, acabam se vendo como garotos de suas próprias meninas. Isso aqui é tão-somente para fazer um mino nas filhas, essa superestrutura humana e maravilhosa tão necessária para os pais (homens) e das quais eles acabam dependendo tanto. Isso é tão nítido que às vezes, elas próprias, enquanto mães então idosas, acabam ficando sem a mesma correspondência, pois que os filhos, talvez, em geral não sejam tão maternais assim com suas mães. As filhas, acho que somente elas são assim. Jean Menezes de Aguiar.
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