sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Os EUA e seu momento nazista.

[Suprema Corte. Eugenia. Execução de inaptos. James Watson]

Para quem acha que os EUA são um berço da democracia, igualdade e outras questões bastante discutíveis, é interessante ler a decisão da Suprema Corte que, todavia não encontrei em nenhum livro de direito, mas num de biologia do prêmio Nobel James Watson, DNA:

"Será melhor para o mundo inteiro que, em vez de esperar para executar uma prole degenerada pelos crimes que cometeu ou deixá-la morrer à míngua por sua imbecilidade, a sociedade possa impedir os manifestamente inaptos de perpetuarem a própria espécie [...] Três gerações de imbecis é o suficiente"

1927, relator Oliver Wendell Holmes, ratificando a lei do Estado da Virgínia, no caso clássico de Carrie Buck.

A esterelização foi também adotada, por lei, na Alemanha nazista, na Suíça e países escandinavos. Isto consta do livro de Watson como uma repulsa óbvia dele, inclusive com menção expressa ao racismo, afirmando que genes bons podem, em princípio, pertencer a pessoas de qualquer raça, esta é uma análise meramente biológica. Curioso que uma fatia bastante irresponsável da imprensa mundial procurou ganhar dinheiro com um escândalo fabricado, há poucos anos, acusando este grande biólogo, descobridor da estrutura da molécula de DNA, de difundir exatamente pautas raciais e discriminatórias, num defeito de conhecimento primário, tudo por uma declaração do cientista que a imprensa não soube ler. Jean Menezes de Aguiar.

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