O presidente da CBF "guardando" uma medalhinha pra ele. Que tragédia...
A CBF não se pertence totalmente, no sentido de que teria
direito a decisões imbecis ou patéticas de forma impune. Pode tomar as tais
decisões, mas sofrerá no mínimo a consequência de ser vista como uma entidade
não inteligente e, no caso da demissão de Mano Menezes, autoritária e
ditatorial. Essa visão acusativa pertence legitimamente ao povo brasileiro como
torcedor primeiro dos destinos, tinos e desatinos dessa entidade. Mano Menezes
era odiado por parte significativa da imprensa, tudo bem. A imprensa fez de
tudo para ridicularizá-lo e expô-lo covardemente à execração pública. Mas
paralelamente todos opinaram que a seleção estava muito melhor. O último jogo
justamente com a Argentina deu alegrias a todos os brasileiros. Curioso é que
os mesmos Galvões Buenos e outros que tanto elogiaram Mano, agora se calam. Rei
morto rei posto. Uma ova. “Exigimos” (que infantilidade a minha, exigimos, como
se a minha sociedade fosse politizada e exigisse alguma porra) uma explicação
da CBF. Romário tá feliz. Mas que se dane Romário. Essa decisão da CBF foi uma
lástima. A menos que alguém apresente uma explicação objetiva e concreta, tenho
o direito de xingar à vontade essa CBF.
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