sexta-feira, 19 de abril de 2013

Rapidinhas.

A ciência, a verdade e o amor.

Viu-se requentado nos EUA algum debate entre criacionistas (o homem foi feito por Deus) e evolucionistas (o homem evoluiu como Darwin explicou em 24.11.1859). Cientistas nunca precisam invocar Deus para demonstrar suas teorias, já evolucionistas apelam dizendo que suas teses são “científicas”. Ou usam a fraude maior: “está comprovado cientificamente”, a frase-lixo. Qualquer teoria pode ser científica, basta conter os 2 pilares do método científico: 1) evidência, para qualquer pessoa; 2) capacidade preditiva - testes racionais devem confirmar. Só isso. Pessoas com um mínimo de objetividade compreendem a diferença entre crença e ciência. A Igreja Católica, aquela dos bispos com Ph.D, teve a honestidade de se “arrepender” e se retratar. O papa João Paulo II reabilitou Galileu depois de 359 anos. A Igreja aceitou a Evolução de Darwin. Veja que bonito! A Evolução ficou por 80 anos sendo combatida dentro da ciência, até que a própria ciência não conseguiu mais combatê-la. Darwin foi totalmente confirmado. A Evolução deixou de ser uma teoria e se tornou um fato (por todos, Ernst Mayr). Argumentos objetivos, racionais, lógicos e demonstráveis são sedutores para o inteligente. Uma boa leitura é “A goleada de Darwin”, do grande biólogo Sandro de Souza. Um livro fácil, modesto, simples e racional, como a ciência. O amor que a ciência ensina é um amor da verdade, com paz, não é um amor com ameaças e pecados, temores e culpas. Experimente a ciência. Dê ciência para o seu filho, dê infinitamente; torne-o inteligente. JMA.

O Facebox e o amor.

As pessoas não estão amando. Não estão se tocando, se abraçando, se acarinhando. Não se trata dum discurso piegas (isso seria bobinho).
O Facebox é maravilhoso, mas talvez tenha "serenado" amizades no sentido de que se estamos aqui, não precisamos de "mais". O contato físico saiu de moda, os almoços, as visitas, as surpresas.
A proximidade virtual não é proximidade real, não é amor trocado. Parar de trocar amor foi o grande prejuízo social. Parentes, amigos, vizinhos não estão se tocando mais. Têm-se todos no Fb e "pronto". Há uma sensação de proximidade falsa. Saber que o outro está ali (e não morreu) não é saber do outro.
Nas redes sociais não se trocam dores, saudades, tormentos, dúvidas, e dificuldades: o "colo". E no mundo real isso não desapareceu. As pessoas precisam se tocar mais, se beijar, convidar, querer ter o Outro junto. Desejar parabéns a um aniversariante on line não é olhar no olho, não é um beijo, um abraço e a satisfação que só o amor dá.
Não "curta" apenas um texto desses, reflita. Não enalteça seu autor, distribua beijos verdadeiros e declarações de amor. J-P Sartre ensinava que "o prazer não pode existir antes da consciência do prazer". É essa consciência que nos fará buscar o prazer do amor e querer que o Outro tenha o mesmo prazer. Sejamos melhores de o que fomos até hoje, pela opção do amor, a qualquer um, a quem até nem mereceria amor. O amor é infinito. Desperdice-o. Sua beleza enquanto pessoa pode estar aí. JMA.

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