terça-feira, 13 de novembro de 2012

Quase Poesia




Semana passada (9.11.12) o pessoal da Antaq, em Brasília, me convidou prum Sarau Cultural com poesias. Não pude ir, estava cansado mesmo, mas eles o sabem. Publico aqui, pra esses amigos (alguns já no meu Facebox), o que levaria pra eles, uma gente brasileira modesta e trabalhadora que cuida de rios e embarcações, e muito mais, onde esperanças são deslizadas e uma gente humilde tanto precisa deles para lhes cuidar a segurança do navegar, como quase que cuidar de suas vidas. O Sarau foi um sucesso; eu levaria isso com um beijo para todos:


    “Derrete dela, para mim, como se me tocasse
     Passasse num caminho em que eu estivesse
     Aquecesse pela fervura meu corpo que não se aquece
     E eu melasse a boca na água do seu corpo que me enlouquece.

     Contenho-me em não me perder e dar o nome dela
     Que meu coração insiste e não esquece
     Ele próprio se aguando se derrete
     Indo-se de mim atrás dela, agora peito vazio que já não me aquece.”

                                                                                                                         JMA

Um comentário: