segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Os amores de Darcy Ribeiro


O retrato de um intelectual, lindo, inquieto, odiado, poderoso e inesquecível.
 
Os amores de Darcy Ribeiro, o senador, o cientista do ano pela SBPC e o grande homem amoroso, veja uma lista adjetivada por suas próprias palavras.

 
Berta dilacerou-o, pois seu corpo esplêndido de mulher escondia um homem, mesmo assim ele foi o único a que ela permitia amá-la.

A carioca, queimadíssima de sol, casada com um rapaz mais jovem que ela gostava muito, mas essas razões e desrazões nunca importaram ao mestre.

com 22 anos, bela, graciosa e lindíssima, e o mestre com 55, queria se casar com ele na Igreja da Glória; era muito intelectual e estudiosa, o que era chato.

Crau, bela, lindíssima,com quem casou e viveu por mais de 10 anos, foi a mulher que o mestre mais amou, cujo sogro era mais jovem que ele, e ela era 33 anos mais jovem que Darcy, o menino que enlouquecia tocando seus seios.

Lu, a paulistinha de joelhos belos que conversava antropologia na cama.

A preta, belíssima, talvez a mulher mais bonita do mundo.

, a ítala que ama com o saber de uma romana.

Desidéria, a que amava inigualavelmente, de corpo inteiro, não sabia beijar, aprendeu com o mestre, afrouxando bem as mandíbulas e dizendo “bu, bu, bu” e passando o dedo no lábio inferior para umedecer a boca; aprendeu também com ele a comer boca, a suprema forma de beijar.

Luciana, o grande amor carnal, quem o mestre invocava o santo Deus dos gozos que fez Luciana para ele. Em seu fim, Darcy disse que não tinha ciúme do Mister, que nunca soube dele (Darcy) e aí, em seu fim, ficou com vontade de contar ao marido, para saber que ele tinha uma grande mulher, ele não ambos, o dono oficial e Darcy, a mulher que ele se referiu como “nosso Sol Luminoso”, dividindo-a gentilmente com seu marido.

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